É imprescindível uma viagem de vaporetto pelas águas que circulam á volta e por dentro de Veneza. A sua beleza vem desde o séc.X, quando se tornou numa importante província bizantina e que ficou ainda mais agradável com a construção da Basilica di San Marco.
A riqueza desta cidade está na sua arquitectura que vai desde igrejas, palazzos, pontes a fachadas que são distintas de várias épocas artisticas.
Na verdade, quando aqui cheguei, não tinha uma expectativa muito alta; pois para além de ser uma cidade reconhecida pelo seu romantismo e turismo, a ideia que me transmitiram era a de "mal-cheirosa", o que não se verificou.
Deambular pela Praça de S.Marcos (e ver a basílica), andar pelas ruas com montras de griffes famosas, passear de gôndola pelos canais, visitar um ou dois musues e ao fim do dia sentar-se numa esplanada a comer uma pizza, parece-me um dia em cheio. Mas um dia não basta. E à noite, com os edifícios iluminados, a cidade ainda ganha mais charme e dá vontade de reencarnar um pintor famoso.
Não reencarnei num artista, mas de Veneza trouxe a imagem de uma máscara carnavalesca e uma classificação máxima de todas as cidades que já visitei. Uma das eleitas.
(O sentimento que tive quando avistei Veneza pela primeira vez foi a de me fazer lembrar Constantinopla. Afinal, tinha tudo "a ver".)