Após a longa - e atribulada,viagem desde o aeroporto internacional de Dakar "Yoff-Léopold Sédar Senghor" até Saly foi das maiores odisseias que já passei em toda a vida. Após longos 80kms feitos ás 3 da manhã, em que fomos mandados parar 3 vezes pela polícia (onde tinha sensação que me iam roubar ou raptar!) estava longe de esperar no que de manhã iria encontrar.
"LE PARADISE!"
As praias magníficas que pareciam tiradas de um filme algures numa ilha remota; a "comida", yassa- arroz com galinha ou o bom peixe "à la braise" /marisco que comi todos os dias sem enjoar; as pessoas, com os seus sorrisos puros, simpáticos e que se dobravam em gentileza quando eu lhes dizia: "Je suis portugaise!"; os animais, uma variedade enorme de lagartos entre eles osgas e varanos, os queridos pássaros "nocturnos" (baptizados assim devido ao barulho que faziam á noite) e os pelicanos. De facto nunca pensei em "encontrá-los" por aqui e eram a coqueluche dos resorts próximos da praia e que atraiam todos os que por ali passavam.
O carinho demonstrado por Portugal, talvez se deva aquando os portugueses ali passaram e deixaram vestígios, como as casa coloniais, por exemplo.
O carinho demonstrado por Portugal, talvez se deva aquando os portugueses ali passaram e deixaram vestígios, como as casa coloniais, por exemplo.
Agora, é a minha vez de deixar aqui o testemunho em como uma vila africana situada á beira do Oceano Atlântico, apesar da pobreza que vive, consegue ser feliz e deixar os "outros" com saudade.
Jërëjëf Saly.